Aquelas pessoas que moram próximas a poluidores do ar, principalmente empreendimentos agropecuários e incêndios florestais, correm maiores riscos de desenvolverem quadros de demência. É o que diz um estudo publicado na última segunda-feira (14) no periódico científico Journal of the American Medical Association.
Segundo o estudo ‘Comparação da poluição do ar por partículas de diferentes fontes de emissão e incidentes de demência nos EUA’, apesar dessas duas fontes terem correlação mais forte com a doença, os pesquisadores também apontam que poluição do trânsito em cidades, e da queima do carvão, também podem ter impacto na formação da doença.
Os pesquisadores resgataram informações sobre saúde mental, atualizadas de dois em dois anos, de 28 mil moradores dos Estados Unidos entre 1998 e 2016 (15% deles apresentaram demência nesse meio tempo). Eles foram relacionados a relatórios contemporâneos da Agência de Proteção Ambiental, além de dados acerca da densidade populacional e de trânsito na época.
A poluição do ar responde a 188 mil novos casos de demência nos EUA por ano, dizem os pesquisadores.
O estudo sugere que “reduzir (a poluição de material particulado fino) e talvez intervenções políticas focadas em certas fontes poluentes possam ser estratégias efetivas para reduzir o fardo da demência em nível populacional”, mas que é necessário mais pesquisa para cravar relações mais diretas entre poluições e a doença.
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Este post foi modificado pela última vez em 16 de agosto de 2023 15:39
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