“Temos preocupações muito sérias com os relatos de que a RPC [República Popular da China] restringiu a venda de chips Micron para certas indústrias domésticas”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller.
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“Esta ação não parece consistente com as afirmações da RPC de que está aberta aos negócios e comprometida com um marco regulador transparente”, declarou Miller aos jornalistas.
O órgão encarregado de cibersegurança na China anunciou, no domingo, que uma investigação mostrou falhas de segurança da fabricante de semicondutores americana Micron, e pediu aos “operadores de infraestruturas críticas de informação” que parem de comprar seus produtos.
A decisão chinesa acontece na véspera de uma visita a Washington do ministro de Comércio, Wang Wentao, uma viagem pouco habitual de um alto funcionário de Pequim.
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No ano passado, os Estados Unidos invocaram razões de segurança nacional e restringiram o acesso da China a chips de alta gama. Washington expressou seu temor de que a China possa utilizar tecnologia americana para desenvolver equipamentos militares avançados.
Holanda e Japão, aliados dos Estados Unidos e grandes fabricantes de tecnologia em semicondutores, anunciaram suas próprias restrições às exportações, mas sem citar explicitamente a China.
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