Em suas ofertas de trabalho e contratações de setembro de 2018 a setembro de 2022, a SpaceX afirmou equivocadamente que só poderia contratar cidadãos americanos ou residentes permanentes legais – às vezes denominados de “titulares de green card” -, devido às normativas conhecidas como “leis de controle de exportações” que a companhia deveria cumprir, disse o departamento.
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“Nossa investigação estabeleceu que a SpaceX excluiu injustamente os refugiados baseando-se em seus status e impôs o que equivalia a uma proibição de contratação, independentemente de suas qualificações, em violação à lei federal”, afirmou a subsecretária de Estado e juíza Kristen Clarke, citada no texto.
“As leis de controle de exportações não impõem tais restrições à contratação”, apontou o comunicado do Departamento de Justiça.
Tais processos buscam uma compensação, inclusive financeira, “para os refugiados dissuadidos ou excluídos de oportunidades de emprego na SpaceX devido a essa suposta discriminação”, explicou.
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Outra empresa do bilionário Musk, a Tesla, já havia sido processada pelo estado da Califórnia por discriminação racial em sua fábrica de Fremont.
Em dezembro de 2021, seis mulheres também apresentaram uma denúncia contra essa mesma empresa, acusando a fabricante de carros elétricos de ter tolerado casos de assédio sexual.
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