O programa, que durará seis meses, começou às 10h locais (11h de Brasília), informou a chancelaria guatemalteca, a fim de “fomentar uma migração segura, ordenada e regular, e acesso a mecanismos de proteção”.
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Aspirantes a um visto nos EUA deverão agendar uma data por meio do site movilidadsegura.org. Depois de preencher o formulário, “serão notificados para seguir com o processo. É importante levar em conta que realizar uma solicitação na página não garante a aprovação de uma via regular para migrar”, esclarece o comunicado.
O programa visa também prevenir que “as pessoas se exponham a diferentes fraudes e perigos que vulnerabilizam seus direitos”, e conta com o apoio de suas agências da ONU: a Organização Internacional para as Migrações (OIM) e o Alto Comissariado para Refugiados (Acnur).
Segundo o comunicado, poderão solicitar um agendamento candidatos das nações do Convênio Centro-americano de Livre Mobilidade (CA-4) – El Salvador, Guatemala, Honduras e Nicarágua.
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Estados Unidos e Guatemala anunciaram este programa, em 1º de junho, após uma visita ao país centro-americano de uma delegação americana de “alto nível”, liderada por Phil Gordon, assessor de segurança nacional da vice-presidente Kamala Harris.
No fim de abril, Washington anunciou a criação de centros de atenção para migrantes na Guatemala e Colômbia após o fim do Título 42, norma que perdeu efeito em 11 de maio e que permitia deportações rápidas supostamente para combater a covid-19.
A Guatemala, além de país de origem de milhares de pessoas que migram para os EUA todos os anos, é território de passagem para migrantes de outras nacionalidades que também fogem da pobreza e da violência em seus países.
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