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EUA registra menos migrantes na fronteira após novas normas migratórias

O número de pessoas que tentam cruzar de forma ilegal a fronteira entre Estados Unidos e México diminuiu desde a entrada em vigor de novas normas migratórias, na semana passada, informou um funcionário americano nesta quarta-feira (17).

A polícia fronteiriça contabilizou menos de 4.000 prisões e deportações de imigrantes em cada um dos últimos dois dias, disse Blas Nunez-Neto, do Departamento de Segurança Nacional. Segundo ele, foram registrados 10 mil casos por dia na semana anterior ao levantamento do Título 42, medida tomada na pandemia para limitar a entrada no país.

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A normativa foi substituída na semana passada por uma mais antiga, o Título 8, que inclui restrições ao direito ao asilo.

Autoridades buscam reduzir o número de imigrantes que tentam entrar no país a partir do México, que foi de mais de 20.000 por mês no ano passado, o que rendeu ao presidente Joe Biden duras críticas dos republicanos.

O aplicativo CBP One, criado para centralizar os pedidos de entrevistas migratórias nos Estados Unidos, recebeu dezenas de milhares de visitas e mais de 5.000 “foram processadas” desde o último dia 12, informou Nunez-Neto, assinalando, no entanto, que é cedo “para tirar conclusões definitivas destes primeiros indícios”.

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Um grupo de 115 cidadãos chegou hoje à Guatemala procedente dos Estados Unidos, no primeiro voo de deportados sob o Título 8, informou Alejandra Mena, porta-voz do Instituto Guatemalteco de Migração (IGM).

Alejandra afirmou que a fronteira dos Estados Unidos “está fechada para a imigração irregular. Aqueles que tentarem entrar serão levados para um centro de detenção e, posteriormente, devolvidos à Guatemala”.

A chancelaria guatemalteca estima que cerca de 2,7 milhões de cidadãos daquele país estejam nos Estados Unidos, mas que apenas 400 mil possuam documentos para trabalhar.

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Na quarta-feira, uma menina de oito anos morreu sob custódia dos Estados Unidos em Harlingen, uma cidade do Texas próxima do Golfo do México.

Em comunicado, a Agência de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) afirmou que “a menina e sua família estavam sob custódia em Harlingen, onde ela teve uma emergência médica” e depois de ser levada ao hospital “foi declarada morta”.

A agência, que não revelou detalhes sobre a identidade ou nacionalidade da criança, informou que abrirá uma investigação sobre a morte.

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