“Todo mundo que perdeu o emprego recebeu três meses de compensação”, tuitou Musk no dia seguinte.
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Cinco funcionários recentemente demitidos do Twitter imediatamente entraram com uma ação coletiva contra a empresa.
Eles apresentaram duas razões principais. A primeira, a violação de um acordo firmado antes da compra da rede social pelo fundador da Tesla.
No verão boreal (inverno no Brasil), a antiga diretoria do Twitter prometeu aos funcionários que, no caso de um plano de demissão, receberiam um determinado nível de compensação financeira.
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O objetivo era “impedir as saídas” dos funcionários, segundo Shannon Liss-Riordan, advogada dos denunciantes.
Cerca de 700 trabalhadores pediram demissão antes de terem certeza de que o bilionário assumiria a plataforma.
“Então apareceu Musk e jogou essa promessa pela janela”, afirmou a advogada.
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O segundo motivo refere-se ao período de aviso prévio de 60 dias exigido pela lei americana para demissões em massa (Warn law, ou “lei de advertência” em tradução livre), que não foi respeitado no caso de alguns funcionários.
“O Twitter alega que eles foram demitidos por má conduta, quando, em nossa opinião, faziam parte de um esquema de demissões mais amplo”, apontou Liss-Riordan.
Escritórios-dormitórios
A advogada também acompanha outras duas ações coletivas, uma em nome dos funcionários de uma empresa terceirizada e outra por discriminação.
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Duas semanas após as demissões, Musk impôs um ultimato: trabalhar em tempo integral no escritório ou ir embora. No entanto, o teletrabalho é a única opção para alguns funcionários com deficiência.
A empresa com sede em São Francisco também está sendo investigada por transformar algumas de suas sedes em dormitórios para funcionários, de acordo com a estação de rádio local KQED News.
A plataforma pediu ao juiz federal de São Francisco, James Donato, que rejeitasse as reivindicações dos cinco ex-funcionários e os obrigasse a se submeter à arbitragem individual, com base em uma cláusula de seus contratos.
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Os demandantes, por sua vez, pedem ao tribunal que decida coletivamente se o Twitter violou a lei, antes de encaminhá-los à arbitragem.
“Caso o tribunal opte pela arbitragem, estamos preparados para abrir centenas, senão milhares, de reivindicações individuais para garantir que os funcionários recebam o que lhes corresponde”, diz Liss-Riordan.
Fonte: AFP
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