“Faziam baderna e agora querem colônia de férias na prisão”, critica Moraes

Durante a posse do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes fez um discurso afirmando que os bolsonaristas invasores dos prédios do Congresso Nacional, STF e do Planalto não são civilizados, e que não existe espaço para dialogar com eles.

Moraes ironizou o fato de que alguns dos presos estavam reclamando das condições da prisão na Academia Nacional de Polícia Federal.

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“Não achem esses terroristas que até domingo faziam baderna e crimes que agora reclamam porque estão presos querendo que a prisão seja uma colônia de férias… Não achem que as instituições irão fraquejar. O Poder Judiciário, o Supremo Tribunal Federal, tenho absoluta certeza, com o apoio dentro da legalidade, da Polícia Federal, as instituições irão punir todos os responsáveis. Todos. Aqueles que praticaram os atos, aqueles que planejaram os atos, aqueles que financiaram os atos e aqueles que incentivaram por ação ou omissão, porque a democracia irá prevalecer”, avisou.

Moraes repetiu que não há espaço para apaziguamento, e que já tinha tratado na decisão que determinou a desmobilização dos acampamentos em quartéis e o afastamento do governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB).

“Se o apaziguamento tivesse dado certo nós não teríamos tido a Segunda Guerra Mundial. A teoria e a ideia do apaziguamento ou é por covardia ou por interesses próprios. O que nós temos que combater firmemente é o terrorismo. Temos que combater firmemente as pessoas antidemocráticas, as pessoas que querem dar o golpe, as pessoas que querem o regime de exceção. Não é possível conversar com essas pessoas de forma civilizada. Essas pessoas não são civilizadas. Basta ver o que fizeram no Palácio do Planalto, no Congresso Nacional e, com muito mais raiva e ódio, no Supremo Tribunal Federal”, disse ele.

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Ao falar da depredação dos prédios públicos, o ministro também defendeu o papel do STF e da Polícia Federal.

“As instituições não são feitas só de mármore, de cadeira, de mesas. As insituições são feitas de pessoas. As instituições são feitas de coragem. São feitas de cumprimento da lei”, enfatizou.

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