Fé no voto: candidatos debatem sobre religião para atrair eleitores

Como atrair o voto de cristãos e evangélicos continua no centro das discussões entre os candidatos à Presidência nas eleições de 2022, nesta quarta-feira (17). Vale de tudo: compartilhar imagem com frase de efeito até lembrar supostas alianças com governos que perseguem religiões.

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Bárbara Pereira

Simone Tebet (MDB)

A senadora parabenizou o ministro Alexandre de Moraes que tomou posse nesta terça-feira (16) como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em seu discurso, ele defendeu a urna eletrônica e criticou as notícias falsas sobre o processo eleitoral.

Tebet mencionou que também defende os mesmos ideais que Moraes. “Protocolei no TSE o compromisso de fazer uma campanha limpa, sem fake news, sem violência e respeitando as regras e a Justiça Eleitoral”, comentou.

Lula (PT)

De novo a religião volta a ser o centro do debate nas redes sociais do petista. Lula reafirmou que sua campanha eleitoral respeita todas as religiões. “Não uso o nome de Deus em vão”.

Ontem, ele utilizou a rede para dizer que Bolsonaro manipulava a fé das pessoas.

Ciro Gomes (PDT)

Pelo visto a discussão sobre o uso de religião na campanha rendeu – e tudo indica que vai continuar.

O pedetista criticou a publicação que vem sendo compartilhada por aliados do ex-presidente Lula, que diz que “Bolsonaro usa Deus e Deus usa Lula”.

Segundo Ciro, “quando o discurso da esquerda se assemelha ao fascismo da pior das direitas, o uso em vão do nome de Deus já traz em si um forte castigo”.

Depois de o portal Metrópoles revelar que empresários apoiadores do presidente Jair Bolsonaro defendem um golpe de Estado caso Lula seja eleito em outubro, Ciro propôs um boicote aos produtos e serviços comercializados por essas empresas.

Bolsonaro (PT)

Sem citar nome, o presidente utilizou o termo ‘descondenado’ para se referir ao candidato petista. Na publicação, ele disse que Daniel Ortega, presidente da Nicarágua e suposto aliado de Lula, persegue cristãos. Bolsonaro também comentou sobre as outras alianças feitas pelos governos petistas.

“É estranho o PT esconder dos brasileiros essas relações e suas pautas mais íntimas, como a liberação das drogas e do aborto, durante o período eleitoral”, escreveu.

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Bárbara Pereira

Jornalista com experiência em produção multimídia, acredito que as redes sociais são essenciais para alcançar novos públicos e disseminar informações em linguagem acessível e descontraída. Divido minha paixão por comunicação com livros, viagens e gastronomia.

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