No anúncio, o júri do Nobel destacou a “coragem e acuidade clínica com que descortina as raízes, os estranhamentos e os constrangimentos coletivos da memória pessoal”.
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No Brasil, a escritora é conhecida por três livros: O Lugar, Os Anos e O Acontecimento. Neste último, ela relata um aborto clandestino que fez nos anos de 1960. Dois novos títulos deverão sair pela mesma editora, a Fósforo, até o final do ano. Um deles é O Jovem, romance no qual ela narra seu envolvimento com um homem 30 anos mais jovem e que será lançado na Flip.
Annie receberá o prêmio de 10 milhões de coroas, cerca de US$ 900 mil dólares. Ernaux, que era um nome citado há muitos anos entre possíveis vencedores do Nobel, é a 17ª mulher entre os 119 escritores que receberam o prêmio desde a sua criação em 1901. A primeira delas foi Selma Lagerlöf, em 1909.
No ano passado, o prêmio foi atribuído ao britânico Abdulrazak Gurnah, por sua obra sobre os refugiados, o colonialismo e o racismo.
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(Com AFP)
