A Copa Mundial de Futebol Feminino nem começou e as seleções já estão registrando números expressivos de audiência, visibilidade e presença de público nos estádios. Nas redes sociais, o crescimento não foi diferente.
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Desde o início do ano, os perfis oficiais dos clubes de futebol feminino no Twitter e Instagram tiveram um aumento significativo de engajamento, com curtidas, comentários e compartilhamentos. Na última quinta-feira (20), por exemplo, a seleção brasileira feminina, liderada pela técnica Pia Sundhage, atingiu a marca de 2,3 milhões no Instagram.
Confira o top 5 das seleções femininas mais seguidas do Instagram
- Brasil – 2,3 milhões;
- Estados Unidos – 2,1 milhões;
- Inglaterra – 809 mil;
- Alemanha – 314 mil;
- Itália – 174 mil
Desigualdade dentro e fora de campo
Apesar do crescimento da presença digital do futebol feminino, ainda é notório o abismo entre os perfis das seleções masculinas. No Brasil, por exemplo, o grupo, liderado temporariamente por Ramon Menezes, têm 16,2 milhões de seguidores no Instagram. Fez as contas? É sete vezes mais que a seleção feminina.
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Quando colocamos a lupa nos clubes brasileiros, a disparidade nos números continuam alarmantes. O Clube Corinthians, por exemplo, é detentor do time feminino com mais seguidores em solo brasileiro (1,3 milhões de seguidores). No entanto, quando comparado com o perfil do masculino, que tem 9,4 milhões de seguidores, é nítida diferença de alcance e engajamento digital.
Esse é um modelo que se repete em todos os clubes brasileiros: o futebol, ainda, é um esporte com muitas desigualdades, seja dentro ou fora do campo.