Biden “vai realmente concentrar grande parte da sua energia na modernização dos bancos multilaterais de desenvolvimento, incluindo o Banco Mundial e o FMI”, disse seu conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan.
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“Se levarmos em conta a extensão (das necessidades de financiamento) e, para ser franco, dos empréstimos (…) que a China faz através das ‘Novas Rotas da Seda’, devemos trabalhar para que existam soluções com elevados padrões de qualidade e princípios” para os países em desenvolvimento, afirmou.
Sullivan disse que as propostas americanas para ambas as instituições liberariam “cerca de US$ 50 bilhões (US$ 248 bilhões na cotação atual) em empréstimos para países de renda média e países pobres, procedentes apenas Estados Unidos”.
A expectativa, acrescentou ele, é “que nossos parceiros e aliados também contribuam”, o que levaria o montante financeiro disponível para US$ 200 bilhões (R$ 992 bilhões).
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Segundo ele, ambos os organismos, controlados pelos Estados Unidos e pela Europa, são “uma alternativa positiva ao método opaco” da China para financiar projetos de desenvolvimento.
Sullivan ressaltou que a ideia de fortalecer o FMI e o Banco Mundial não é dirigida “contra a China”.
A ideia da Casa Branca vem a público no início da cúpula do grupo Brics, na África do Sul, cujo objectivo é ampliar este bloco de grandes nações emergentes em busca de maior influência internacional.
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“Não acreditamos que os Brics se tornarão uma espécie de rival geopolítico dos Estados Unidos”, concluiu Sullivan.
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