As Big Techs que atuam com ferramentas de ensino e tradução online perceberam o abismo que ainda havia em seus sistemas, diante da demanda de estudantes que buscavam por palavras em língua nativa, mas não encontravam nas plataformas.
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Em entrevista à Reuters*, o pesquisador do Google Tradutor Isaac Caswell disse que, para os falantes de línguas minoritárias, “pode parecer que o mundo da tecnologia está ignorando você”. A tradução online “é um sinal muito importante para mostrar que nos importamos com você”, acrescentou.
Um dos idiomas acrescentados à cartela de opções do Google Tradutor é o luanda – também conhecido como ganda -, língua Bantu falada em regiões de Uganda, na África.
Outros 24 idiomas foram adicionados à plataforma em maio, de territórios da África Subsaariana, Índia e América do Sul. Atualmente, o Google oferece 23 línguas africanas em seu tradutor, representando 17% do total de idiomas existentes na região.
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DuoLingo
A plataforma focada no ensino de idiomas gratuito está trabalhando para adicionar Zulu e Xhosa – falados por 20 milhões de pessoas principalmente na África do Sul – ainda este ano. Das 40 línguas “minoritárias” que estão na cartela da plataforma, 8 já aparecem em destaque, para incentivar os usuários do sistema.
Fonte: Reuters
(Foto no Topo: Arthur Osipyan/ Unsplah)
(*): Conteúdos em outros idiomas traduzidos pelo Google Tradutor
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