Gripe aviária no Uruguai acende alerta no Brasil

Focos da influenza aviária, doença viral contagiosa que afeta principalmente aves domésticas e silvestres, já foram notificados em países vizinhos como Peru, Venezuela Argentina e Uruguai. Em alguns desses países, como Bolívia e Peru, os casos foram registrados em animais de granjas comerciais. Nos demais países, as notificações foram reportadas em aves silvestres. 

A gripe aviária é uma doença que acomete aves e é provocada pelo vírus influenza A, e pode ser dos tipos H5N1, H5N8, H7N9 ou H9N2. A condição raramente afeta os humanos. A transmissão acontece somente pelo contato com aves contaminadas. (Fonte: Rede D’Or)

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) desenvolve um plano de contingência em caso de alguma notificação no Brasil. Essas medidas incluem isolamento de 10 quilômetros do foco da doença, eventual eliminação de animais. 

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O ministro Carlos Fávaro afirmou que, até o momento, não há nenhum caso de gripe aviária no Brasil, apesar do Uruguai ter confirmado um caso a cerca de 180 quilômetros da fronteira com o Brasil.  

“O nosso status de livre de gripe aviária continua”, disse o ministro. “O importante é que vamos tomar medidas, que é fortalecer a vigilância ativa, que é fortalecer a nossa fiscalização, pelo Ministério da Agricultura”, acrescentou Fávaro.

Ele descartou paralisar o trânsito de cargas nas fronteiras do país, mas prometeu maior vigilância e fiscalização.

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Pelo menos três casos suspeitos recentes, dois no Rio Grande do Sul e um no Amazonas, foram descartados pela pasta após exames laboratoriais.

“O que nós temos pedido, a colaboração de todos…qualquer sintoma de aves doentes, nos informe imediatamente, para que a gente possa tomar providências e rapidamente conter esses pequenos focos que podem vir a acontecer”, reforçou.

Gripe em humanos

Em relação a eventuais infecções humanas, o Mapa informa que elas podem acontecer por meio do contato com aves infectadas, vivas ou mortas, ou ambientes contaminados com secreções respiratórias, sangue, fezes e outros fluidos liberados no abate das aves.

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Já o risco de transmissão às pessoas por meio de alimentos é considerado muito pequeno.

(Fonte: Agência Brasil)

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