De acordo com o Ministério, a meta do plano de redução do déficit é abater os gastos públicos de 2,3% para 0,5% e 1% do Produto Interno Bruto (PIB). Haddad ainda comentou que o objetivo maior das medidas é fechar 2023 com o saldo negativo entre 90 e 100 bilhões de reais, ao invés dos 231,5 bilhões de reais atuais.
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“Tem uma série de coisas que, em virtude da desorganização dos processos administrativos ao longo dos últimos quatro anos, fica difícil prever (…) Agora, um déficit menor de 1% do PIB eu consigo entregar”, pontuou Haddad.
Para Haddad, a medida de isenção de impostos federais sobre combustíveis federais foi eleitoreira por parte do ex-presidente Bolsonaro
Haddad afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro agiu com finalidades eleitoreiras e prejudicou as contas públicas. Segundo o ministro, Bolsonaro provocou “uma série de medidas muito irresponsáveis sem considerar as consequências para o futuro próximo”.
A atuação de Bolsonaro foi destacada pelo ministro por conta da isenção de impostos federais sobre os combustíveis, medida tomada já durante a corrida eleitoral. A medida do ex-presidente venceu no dia 31 de dezembro, mas foi prorrogada por Lula até o fim de fevereiro.
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“A desoneração vai ter final em fevereiro (…) Isso não impede ao presidente da República reavaliar esses preços, dependendo da avaliação política que ele fizer, no rumo para pacificar esse país”, complementou Haddad.
Para acabar com o déficit primário, o governo Lula ainda prometeu um programa de incentivo para regularizar dívidas de empresas e contribuintes com a Receita Federal, além de revisar contratos.
(com AFP)
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