Divulgado nas redes sociais, o vídeo mostra um homem vestido com uma roupa típica dos Emirados Árabes em uma luxuosa concessionária de carros. Ele pede para ver o veículo “mais caro” e joga dinheiro nos funcionários.
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“O Ministério Público Federal encarregado de combater boatos e crimes cibernéticos ordenou a prisão de um morador de nacionalidade asiática”, segundo a agência oficial de notícias WAM.
O protagonista do vídeo foi “acusado de fazer uso indevido da internet, publicando propaganda controversa que provoca a opinião pública e prejudica o interesse geral”, acrescentou a agência no domingo (9).
O órgão público afirmou que o vídeo “insultava a sociedade dos Emirados” e que a atitude do homem “ridicularizou” os emiradenses, passando uma “imagem falsa e ofensiva”.
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O dono da concessionária também foi “convocado” pelo Ministério Público, segundo a WAM.
As autoridades reforçaram uma lei, em 2021, contra os “boatos” e “cibercrimes”, especialmente direcionada aos internautas que publicam críticas ou mensagens consideradas muito polêmicas.
Em junho, uma mulher foi condenada a seis meses de prisão, com suspensão de pena, por ter “agitado a opinião pública” ao publicar um vídeo de uma conversa tensa com um escritor kuwaitiano, anteriormente preso nos Estados Unidos por agressão sexual.
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As ONGs de direitos humanos afirmam que a liberdade de expressão é particularmente restrita neste país.
As leis são aplicadas para a defesa dos “valores” e “costumes”, segundo as autoridades.
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