Em agosto, o número de inadimplentes subiu para 29,6%, 4,5 pontos percentuais a mais do que em relação a setembro de 2021, quando era de 25,5%. Já em relação ao endividamento, ou seja, famílias com qualquer dívida (em atraso ou não), em agosto o percentual era de 79% contra 74% de setembro do ano passado.
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O endividamento das famílias mais pobres, aquelas que ganham menos de dez salários mínimos, chegou a 80,3%. É a primeira vez que a parcela supera os 80%. “Embora os atrasos tenham crescido no mês e no ano entre os consumidores nas duas faixas de renda, as dificuldades de pagamento de todos os compromissos do mês são mais latentes entre as famílias de menor renda”, disse a economista da CNC, Izis Ferreira.
Entre as mulheres, o percentual de endividamento é maior (80,9%) do que entre os homens (78,2%).
As famílias que não têm condições de pagar suas dívidas ficaram em 10,7%, abaixo dos 10,8% de agosto, mas acima dos 10,3% de setembro do ano passado.
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Entre os tipos de dívida que mais cresceram em relação a setembro do ano passado estão cartões de crédito (que subiu de 84,6% para 85,6% do total de dívidas), carnês de loja (de 18,8% para 19,4%) e cheque especial (de 4,6% para 5,2%).
(Com Agência Brasil)