Créditos da imagem: AFP

Inflação na Argentina pode chegar a 90% em 2022 após dança das cadeiras na Economia

Surpreendendo um total de zero pessoas. A inflação da Argentina atingiu nova alta em junho, de 5,3%, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (14) pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec). Em 12 meses, a taxa acumulada é de 64%.

E, como diz aquele velho ditado, “desgraça pouca é bobagem”, a perspectiva de inflação até o fim do ano para os argentinos é de 90%.

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Os dados foram divulgados em meio a uma onda de protestos em Buenos Aires contra o governo de Alberto Fernández. Os manifestantes pedem o controle da crise social e exigem o aumento de auxílios governamentais para enfrentar os seguidos aumentos de preço.

A crise e a insatisfação no país se aprofundaram depois da saída do ex-ministro da economia Martín Guzmán, no início deste mês. Com a renúncia de Guzmán, a população correu para os mercados para estocar produtos antes da desvalorização da moeda nacional e remarcação dos preços.

O ministro saiu do cargo após uma série de problemas com Fernández e sua vice, Cristina Kirchner, sobre a condução da política econômica do país em meio à crise. Antes da saída de Guzmán, a projeção era que a inflação atingisse 76% no fim do ano.

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Ontem, as principais organizações de produtores agrícolas da Argentina fizeram protestos às margens das rodovias. Suspenderam a comercialização de grãos e pecuária por 24 horas para exigir mudanças na política econômica do governo de Fernández.

Foto do topo: Reprodução/Luis ROBAYO/ AFP)

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