O primeiro-ministro israelense Yair Lapid comemorou o acordo, firmado nesta terça-feira (11).
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“Israel e Líbano chegaram a um acordo histórico que resolve a disputa marítima”, disse um comunicado do escritório de Lapid, chamando-o de “um marco histórico que fortalecerá a segurança de Israel”.
Os Estados Unidos estavam mediando, há dois anos, o acordo entre esses vizinhos sem relações diplomáticas para resolver a disputa de uma área do Mediterrâneo rica em recursos de gás.
Embora o pacto parecesse ruir depois que Israel rejeitou as emendas de Beirute, as negociações continuaram até que um acordo final fosse selado.
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“Todas as nossas demandas foram atendidas, as mudanças que pedimos foram corrigidas. Protegemos os interesses de segurança de Israel e estamos a caminho de um acordo histórico”, disse o principal negociador de Israel, Eyal Hulata, em nota nesta terça-feira.
O anúncio ocorre 20 dias antes do fim do mandato presidencial do presidente libanês Michel Aoun, data que coincide com as eleições legislativas israelenses em 1º de novembro, o que pode significar o retorno ao poder de Benjamin Netanyahu com seus aliados ultraortodoxos e de extrema-direita.
Líbano e Israel ainda estão tecnicamente em guerra e não têm relações diplomáticas. Sua fronteira terrestre é patrulhada pelas Nações Unidas.
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Fonte: AFP