Os turistas terão de pagar cinco euros (R$ 26,15, na cotação atual) para visitar o templo religioso, símbolo da Roma antiga. A entrada de menores de idade, acompanhantes de grupos escolares e moradores da Cidade Eterna continuará a ser gratuita.
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Os europeus com menos de 25 anos terão desconto no ingresso.
“Cinco euros é muito razoável”, disse Tim Witte, um engenheiro americano que esperava sua vez,, sob um sol escaldante, em frente ao monumento de mais de 2.000 anos.
“Estamos loucos para ver, então vamos pagar”, comentou Drew Yandioo, um estudante australiano de 18 anos.
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Do total arrecadado com os ingressos, 70% serão destinados ao Ministério da Cultura, e 30%, à Diocese de Roma. O dinheiro será empregado, sobretudo, na manutenção e na restauração do templo.
Até agora, a entrada em quase todas as igrejas de Roma era gratuita, inclusive na Basílica de São Pedro, no Vaticano. Mas o ultraconservador governo italiano, no poder desde o final de 2022, defende que museus e locais históricos deixem de ser gratuitos para turistas, principalmente os estrangeiros.
O Panteão é o monumento mais frequentado da Itália, com nove milhões de visitantes anuais, segundo o Ministério da Cultura, ficando à frente do Coliseu e da Galeria Uffizi, em Florença.
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Erguido no século I a.C., o Panteão foi danificado por vários incêndios e totalmente reconstruído durante o governo do imperador Adriano, no início do século II.
Coroado pela maior cúpula da Antiguidade, com 43 metros de diâmetro, foi transformado em igreja no século VII pelo papa Bonifácio IV. O monumento abriga os restos mortais de vários reis da Itália e do pintor Rafael (1483-1520).
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