O jogador foi condenado em última instância na Itália por estupro. O caso aconteceu em janeiro de 2013 em uma boate de Milão.
A Justiça da Itália pediu ao Brasil a extradição do ex-atacante Robinho e de seu amigo Ricardo Falco, que foram condenados em última instância a nove anos de prisão por estupro.
O Ministério Público de Milão, que havia acionado o governo italiano, já foi informado sobre o envio da solicitação de extradição às autoridades brasileiras.
Em 19 de janeiro de 2022, a Suprema Corte da Itália confirmou a condenação de Robinho e Falco a nove anos de cadeia por violência sexual.
O caso da sentença dos dois é por causa de um estupro contra uma jovem albanesa, que tinha 22 anos na época. O crime aconteceu em 22 de janeiro de 2013, em uma boate de Milão.
Segundo a acusação, Robinho e seus amigos ofereceram bebida à vítima até “deixá-la inconsciente e incapaz de se opor”.
Os outros quatro envolvidos no caso não foram rastreados pela Justiça da Itália e não puderam ser processados.
Robinho jogou pela última vez em 2020, quando defendia um clube da Turquia. Dois meses depois, ele chegou a ser anunciado pelo Santos mas o clube cancelou a contratação por causa da pressão da torcida pelo processo de estupro.
O Brasil e a Itália podem acordar para que o ex-jogador cumpra pena em uma penitenciária brasileira. O Brasil proíbe a extradição de brasileiros.
(Com Estadão Conteúdo)
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