“O corpo foi encontrado com sinais de violência e, sobre ele, dois cartões com uma legenda. Foi identificado por familiares como sendo do comunicador Luis Martín Sánchez Iñiguez”, diz o comunicado da promotoria.
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O corpo do jornalista foi localizado na manhã deste sábado, em uma área rural próxima de Tepic, capital de Nayarit. Segundo a imprensa local, ele estava parentemente com as mãos amarradas e embrulhado em sacos plásticos. As mensagens seriam de grupos criminosos.
Primeiro jornalista em atividade assassinado no México em 2023, Iñiguez foi o terceiro correspondente do La Jornada – jornal de esquerda sediado na capital mexicana e fundado em 1985 – vítima de assassinato nos últimos anos.
Nayarit, situado na costa do Pacífico, é vizinho dos estados de Sinaloa e Jalisco, onde atuam os dois maiores cartéis do narcotráfico mexicanos.
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Segundo a RSF, o México é considerado um dos países mais perigosos do mundo para o exercício da profissão de jornalista. Mais de 150 jornalistas foram assassinados no país desde o ano 2000, de acordo com a organização.
Segundo o governo, 13 homicídios de repórteres foram registrados apenas em 2022. Autoridades investigam se estes fatos tiveram relação com a profissão das vítimas.
A maioria dos crimes envolvendo comunicadores segue sem punição.
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