Atendendo a um pedido da defesa de Avellino, o magistrado concedeu a liberdade por considerar que não há “elementos para evidenciar que exista um risco efetivo e concreto para a preservação da ordem pública”, reza a decisão divulgada na noite de quinta-feira (20).
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Apesar da liberdade provisória, o processo por injúria racial continua e o preparador físico pode ser condenado a até cinco anos de prisão. Em seu despacho, o juiz Antonio Maria Patiño Zorz ressaltou a gravidade do fato, que qualificou “desprezível e lamentável”.
Avellino, que nega as acusações, estava preso preventivamente em Itaí, no interior do estado de São Paulo, desde que foi detido pela Polícia Militar após a vitória do Corinthians sobre o Universitario por 1 a 0 em Itaquera.
O uruguaio foi acusado de fazer gestos racistas, imitando um macaco na direção das arquibancadas, ato que foi registrado em vídeos divulgados nas redes sociais.
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Após a decisão, o clube peruano afirmou em um comunicado que continuará “colaborando com as instâncias e autoridades correspondentes”.
Na última terça-feira (18), Universitario e Corinthians fizeram o jogo de volta do mata-mata em Lima, com nova vitória do time paulista (2 a 1), resultado que carimbou sua classificação para as oitavas de final da Sul-Americana.
O duelo terminou com cinco jogadores expulsos em uma confusão generalizada que começou após o jovem volante Ryan marcar o segundo gol corintiano.
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