Vários sucessos de bilheteria americanos foram mal recebidos no Oriente Médio nos últimos meses, devido à crescente visibilidade que Hollywood dá às pessoas homossexuais ou transgênero.
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“A difusão dos filmes ‘Barbie’ e ‘Fale comigo’ foi proibida”, anunciou o presidente do Comitê de Censura Cinematográfica, Lafi Subaiei, citado pela agência oficial de notícias Kuna.
Este órgão, subordinado ao Ministério dos Meios de Comunicação, pretende “proibir tudo o que atente contra a moral pública, a ordem pública e as tradições, pela introdução de ideias estrangeiras na sociedade”, acrescentou.
Antes de tomar sua decisão, as autoridades solicitaram a “supressão de algumas cenas obscenas que promoviam comportamentos inaceitáveis”, disse Subaiei, sem especificar a quais momentos do filme se referia.
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A principal distribuidora de filmes do Kuwait anunciou na segunda-feira a proibição, por parte das autoridades, de “Fale comigo”.
O filme de terror australiano é estrelado por Zoé Terakes, uma pessoa transgênero não binária, mas não contém nenhuma referência ao movimento LGBTQIA+.
Em suas redes sociais, Terakes chamou a decisão de “desumana”, “dirigida a uma comunidade específica”.
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“Barbie” e “Fale comigo” estão em cartaz em outras partes do Golfo, como Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, embora estes dois países também tenham proibido filmes com referências a pessoas LGBTQIA+.
“Barbie” não foi exibido no Catar, mas nenhuma declaração oficial foi divulgada sobre o tema.
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