Os líderes do G7 querem concentrar as discussões sobre a Guerra na Ucrânia naqueles que ajudaram a Rússia a escapar das sanções aplicadas pela comunidade internacional contra ela para fazer a potência recuar da invasão ao território ucraniano.
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Os governantes também vão traçar um plano em relação à China. Nesse sentido, vão apresentar uma posição unida sobre Taiwan e destacar a necessidade de se reduzir os riscos nas cadeias de abastecimentos, buscando alternativas ao gigante asiático.
Foco na China
Realizada em abril, a reunião dos ministros das Relações Exteriores do G7 preparou o terreno para o encontro de Hiroshima. Concentrou-se fortemente na China e alertou Pequim contra “atividades de militarização” no Mar da China Meridional. Os chefes diplomáticos também advertiram Pequim sobre uma série de questões, desde seu arsenal nuclear até suas práticas comerciais.
Washington assumiu uma postura agressiva, impedindo a China de acessar os semicondutores mais avançados e os equipamentos necessários para sua fabricação, e convenceu Japão e Holanda a fazerem o mesmo.
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Esta semana, no entanto, o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, disse que o bloco deve “definir” e “recalibrar” suas relações com a China, comentário corroborado pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, na segunda-feira. “Buscando uma abordagem multifacetada para nossas relações econômicas com a China”, disse ela.
Von der Leyen citou exemplos específicos das tentativas da China de coagir economicamente Lituânia, Japão e Austrália. “Somos os mais vulneráveis à coação (…) Por isso estamos tomando medidas”, explicou.
A Europa irritou Pequim ao propor a restrição das exportações de tecnologia sensível a oito empresas chinesas suspeitas de enviá-la para a Rússia.
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Como será a cúpula de Hiroshima?
Participarão do encontro Japão, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Itália e União Europeia (UE). O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, falará por vídeo.
A cúpula terá muitos convidados, um sinal do interesse do Japão em expandir a influência do bloco entre os países em desenvolvimento, com a presença de líderes da Índia, do Brasil e da Indonésia.
O G7 deve emitir uma declaração sobre desarmamento, algo que o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, quer reforçar como parte da agenda, ao organizar o encontro de cúpula em seu distrito eleitoral de Hiroshima.
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Fonte: AFP
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