“Sei que posso contar com você para trazer a Rússia à razão e levar todos de volta à mesa de negociações”, afirmou o chefe de Estado francês durante uma reunião bilateral com Xi.
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Em uma declaração conjunta à imprensa após o encontro, que aconteceu a portas fechadas, os dois líderes reafirmaram o apelo por negociações de paz entre Kiev e Moscou “o mais rápido possível”. Ambos também reafirmaram a oposição ao uso de armas nucleares no conflito.
“Não podem usar armas nucleares”, disse o presidente chinês, que condenou os ataques a civis e qualquer “uso de armas biológicas e químicas”.
Resposta Russa
O Kremlin rapidamente esfriou a situação ao descartar a possibilidade de mediação chinesa, apesar da relação estratégica entre as duas potências.
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“Claro que a China dispõe de um potencial formidável e eficaz para serviços de mediação”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, em Moscou.
“Mas a situação com a Ucrânia é complexa e, no momento, não há perspectiva de uma solução política”, por isso “não temos outra solução que seguir com a operação especial”, acrescentou, utilizando a expressão que as autoridades russas empregam para descrever a ofensiva na Ucrânia.
Reunião trilateral
Após as declarações à imprensa, Macron e Xi iniciaram uma reunião trilateral com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
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A pressão internacional aumentou nas últimas semanas para que a China, aliada estratégica da Rússia, se envolva na resolução do conflito.
Embora Pequim se declare oficialmente neutro, o governo chinês não condenou a invasão russa da Ucrânia e Xi Jinping não conversou com o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky.
Xi, no entanto, visitou Moscou em março para uma reunião com o presidente russo Vladimir Putin, a quem apresentou um documento para uma solução política em 12 pontos elaborada por Pequim.
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(Fonte: AFP)
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