Maioria dos assassinatos de jornalistas no mundo fica impune, alerta Unesco
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Maioria dos assassinatos de jornalistas no mundo fica impune, alerta Unesco

Os assassinatos de jornalistas no mundo ficam impunes na grande maioria dos casos – lamentou a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) nesta quarta-feira, 2 de novembro, data que marca o Dia Internacional para Acabar com a Impunidade dos Crimes contra Jornalistas.

Segundo os novos dados da Unesco, a taxa de impunidade mundial para assassinatos de jornalistas sobe para 86%“, informou a organização, que também pediu aos líderes mundiais medidas para reforçar os meios de investigar e condenar os responsáveis.

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Embora represente uma redução de nove pontos nos últimos dez anos, é “muito insuficiente para frear a espiral de violência”, afirma a Unesco.

No período entre 2020 e 2021, 117 jornalistas foram assassinados por sua profissão, o que representa o número mais baixo desde a primeira publicação deste relatório em 2008. Desses, 91 morreram fora do horário de trabalho (em casa, no carro ou na rua), sem estar em qualquer missão específica. Até 30 de setembro deste ano, 66 jornalistas já foram assassinados.

Nos dois anos anteriores, as regiões mais mortíferas para estes profissionais foram América Latina e Caribe e, em menor grau, a Ásia-Pacífico. Em 2020, não houve assassinatos de jornalistas na Europa Central, nem no Leste Europeu, pela primeira vez desde 2007.

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Um dado importante é que apenas 36% das vítimas de 2021 morreram em países com conflitos armados.

O relatório também destaca um aumento de jornalistas mortos em tumultos, ou manifestações: seis no período 2020-2021 contra três no período 2016-2017.

(Com AFP)

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