Máscaras no transporte público: cidades paulistas seguem recomendação do Estado

O governo de São Paulo retomou o uso obrigatório de máscaras no transporte público (ônibus intermunicipais, metro e trens) que começou a valer no último sábado (26). Na capital, a determinação passou a valer também no fim de semana. Depois disso, vários municípios paulistas implementaram a medida contra a covid-19 no coletivos municipais, seguindo orientação do Estado. Para pesquisador do Instituto Todos pela Saúde, Anderson Brito, a medida é necessária e chega atrasada: os casos de covid vem crescendo desde outubro.

Publicado por
Marcela Guimarães

Nesta segunda-feira (28), diversos municípios paulistas iniciaram a implantação do uso obrigatório das máscaras nos ônibus municipais, na tentativa de barrar o avanço da covid-19 e novas cepas. Cidades como Itaquaquecetuba, Cotia e Praia Grande incorporaram a medida seguindo a recomendação do governo estadual.

Na sexta-feira (26), quando o governo paulista anunciou o uso obrigatório da máscara no metro, trens e transporte entre municípios, diversas cidades aderiram à medida, como Barueri, Sorocaba, São Carlos, Praia Grande, Campinas, Americana, Sumaré, Hortolândia, Valinhos, Jaguariúna e Louverira.

A medida chega num momento em que os casos de covid-19 voltam a disparar no Brasil: de acordo com último levantamento feito pelo Instituo Todos pela Saúde (ITpS), a positividade de testes para SARS-CoV-2 passou de 20% para 32% em apenas duas semanas, de 29 de outubro a 12 de novembro.

Medida necessária, mas chega com atraso

“O número de casos de covid vem aumentando desde o fim de outubro. Então a retomada de uso de máscara, em especial em ambientes com muitas pessoas, como é o transporte público, é tardia, mas essencial para a reduzir a transmissão viral”, enfatiza o Anderson Brito, pesquisador científico do ITpS.

Ele explica que é preciso reduzir a transmissão antes que o número de casos volte a ser alarmante e resulte em aumento de mortes.

“Nosso foco é evitar casos graves de pessoas mais frágeis perante o vírus, como as crianças pequenas que começaram a ser vacinadas agora, ou aquelas pessoas que não respondem à vacinação da maneira desejada (imunossuprimidos e alguns idosos com vulnerabilidades)”, explica o pesquisador.

Novas variantes

De acordo com reportagem do Metrópoles, pesquisadores do laboratório de sequenciamento genômico da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), em São Paulo, divulgaram a identificação de duas novas variantes do coronavírus BQ.1, um dos tipos da Ômicron, que nunca tinha sido registradas no Brasil.

De acordo com os pesquisadores, a BQ.1.1.17 e BQ.1.1.18 foram encontradas em doentes leves, mas ainda não é possível dizer se as variantes podem ser letais ou fugir da imunidade gerada pelas vacinas.

Veja também:

Este post foi modificado pela última vez em %s = human-readable time difference 11:31

Marcela Guimarães

Posts recentes

Meta dá o primeiro passo para monetizar o Threads com anúncios

A Meta Platforms planeja introduzir anúncios em seu aplicativo de mídia social Threads no início…

13 de novembro de 2024

Nous Research potencializa modelos de IA com o Reasoning API

A Nous Research acaba de apresentar o Forge Reasoning API Beta, um sistema que aprimora…

13 de novembro de 2024

Apple revoluciona a casa inteligente com novo hub central de IA

A Apple está se preparando para lançar um novo display inteligente doméstico de parede, posicionando…

13 de novembro de 2024

Robô com IA domina tarefas cirúrgicas; veja

Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins acabaram de alcançar um avanço na robótica cirúrgica, treinando um…

13 de novembro de 2024

YouTube está testando remixes musicais feitos por IA

O YouTube está testando um novo recurso que permitirá que os criadores usem inteligência artificial…

12 de novembro de 2024

Qwen revela poderoso novo IA de código aberto

O Qwen da Alibaba Cloud acaba de lançar uma suíte de novos modelos de inteligência…

12 de novembro de 2024