Este é o segundo anúncio de demissões em massa entre as gigantes da tecnologia neste mês. No dia 4, o Twitter, adquirido recentemente pelo bilionário Elon Musk, demitiu metade dos cerca de 7,5 mil funcionários.
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Segundo a agência Reuters, a Meta, cujas ações perderam mais de dois terços de seu valor, disse que também planeja cortar gastos e estender seu congelamento de contratações até o primeiro trimestre.
“A desaceleração macroeconômica, o aumento da concorrência e a perda de sinal de anúncios fizeram com que nossa receita fosse muito menor do que eu esperava”, disse o CEO Mark Zuckerberg em mensagem aos funcionários.
“Quero assumir a responsabilidade por essas decisões e como chegamos aqui. Sei que é difícil para todos e lamento especialmente pelos afetados”, disse.
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Em 30 de setembro, a Meta possuía 87 mil funcionários em todo o mundo em suas diferentes plataformas, que incluem as redes sociais Facebook e Instagram, assim como o aplicativo de mensagens Whatsapp.
A empresa publicou recentemente resultados trimestrais decepcionantes, com queda de faturamento e lucros, além de estagnação no número de usuários.
O setor de tecnologia está atualmente em uma grave recessão e várias grandes empresas anunciaram demissões em massa.
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Essas plataformas, cujo modelo de negócio é baseado em publicidade, têm enfrentado problemas com os cortes orçamentários dos anunciantes, afetados pela inflação e pelo aumento das taxas de juros.
(Com AFP)