O Ministério da Justiça decidiu nesta quinta-feira (1º) que 33 empresas suspendam a venda de cigarros eletrônicos imediatamente. Caso não cumpram, a multa diária é de R$ 5 mil.
A decisão foi publicada no Diário Oficial da União. Na justificativa, o MJ explicou que “os cigarros eletrônicos são comercializados livremente, por diferentes tipos de empreendimentos, como lojas, tabacarias e páginas na internet, apesar de serem ilegais”.
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Cigarro eletrônico também faz mal a saúde
Ao contrário do que a indústria do tabaco vem pregando, os cigarros eletrônicos não trazem nenhuma vantagem em relação ao cigarro convencional. Órgãos da Saúde e pesquisadores alertam para o risco que os fumantes dos “vapes” estão correndo.
De acordo com a Associação Médica Brasileira, os cigarros eletrônicos agem como veneno no organismo:
- Eles contêm nicotina, droga que leva à dependência;
- Contêm ainda mais de 80 substâncias químicas, incluindo cancerígenos comprovados;
- O uso da nicotina aumenta o risco de trombose, AVC, hipertensão e infarto do miocárdio, entre outros;
- Estudos também mostram que o cigarro eletrônico aumenta em cerca de três vezes as chances do usuário fumar também cigarros comuns.
Curto Curadoria:
- Câncer, infarto e AVC: campanha alerta para riscos do cigarro eletrônico (UOL)
- Cigarro eletrônico: o perigo está cada vez mais no ar (Veja)
- Campanha alerta para malefícios do cigarro eletrônico (Agência Brasil)
- ‘É como fumar 20 cigarros por dia’: os riscos dos cigarros eletrônicos que viraram ‘moda’ entre jovens e adolescentes (G1)