O ataque de drones contra Moscou, o mais intenso desde o início do conflito na Ucrânia em fevereiro de 2022, aconteceu após várias séries de bombardeios contra Kiev em poucos dias. Uma pessoa morreu no ataque mais recente, na madrugada de terça-feira.
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Embora a incursão em Moscou tenha deixado duas pessoas levemente feridas e provocado danos “menores”, segundo as autoridades, o ataque na capital russa, muito protegida e distante da frente de batalha, tem um grande impacto psicológico no país.
Peskov disse que o presidente Vladimir Putin foi informado em “tempo real” pelo ministério da Defesa, a prefeitura de Moscou, pelo governador da região e pelo ministério das Situações de Emergência.
“Não há ameaça no momento para os habitantes de Moscou e sua região”, declarou o porta-voz.
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Os oito drones foram neutralizados palas baterias de defesa antiaérea e sistemas de guerra eletrônica, anunciou o ministério da Defesa.
Valentin Yemelyanov, que mora no sudoeste de Moscou, perto de um dos locais atingidos, declarou à AFP que “não há pânico” em seu bairro e que a defesa antiaérea russa “funciona bem”.
“Estamos tranquilos”, disse o trabalhador do setor de tecnologia, de 50 anos. Ele afirmou que o ataque “não surpreendeu”, levando em consideração a escalada do conflito.
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Correspondentes da AFP observaram um prédio com as janelas quebradas e com o acesso isolado pela polícia.
Alguns moradores retirados dos edifícios próximos tomavam chá em uma escola próxima e assistiam um antigo filme soviético.
– Bombardeios em Kiev –
“Todos os serviços de emergência da cidade foram acionados (…) Ninguém ficou gravemente ferido até o momento”, afirmou o prefeito da capital russa, Serguei Sobianin.
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A ação contra Moscou acontece em um momento de multiplicação dos ataques em território russo. Na semana passada aconteceu uma grande incursão na região de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia.
Kiev, que há várias semanas afirma estar concluindo os preparativos de uma grande contraofensiva para recuperar o território tomado pelas forças russas, não reivindicou nenhum ataque.
Mikhailo Podolyak, conselheiro da presidência ucraniana, afirmou nesta terça-feira que a Ucrânia não tem nenhum “vínculo direto” com o ataque em Moscou.
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