📺 Direto ao túnel do tempo dos streamings
O ano era 2011. A Netflix aterrissava em solo brasileiro e começava uma nova era no mercado do entretenimento. O aluguel de DVDs em locadoras ficava pra trás, dando início aos serviços de streaming. A novidade revolucionou a forma como nós consumimos filmes e séries, disponíveis quando e onde quiser.
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Agora, mais de uma década depois, as plataformas ainda precisam batalhar para conquistar o público – e lidar até mesmo com a falta dele.
A Netflix perdeu quase um milhão de assinantes no segundo trimestre deste ano. Se o número surpreende qualquer um, o mais chocante é saber que a própria empresa projetava uma perda maior, beirando quase dois milhões. Essa foi a maior queda da companhia em 25 anos de história. (CNN Brasil)
O resultado pode parecer negativo, mas agradou os investidores. Logo após a divulgação, as ações da gigante do entretenimento saltaram 8%. Por outro lado, apenas em 2022, a Netflix acumula perda de 62% no valor de mercado.
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Dá para entender onde queremos chegar, certo? Os serviços de streaming estão se movimentando para driblar as oscilações do setor como um todo. A própria Netflix anunciou cobranças para o compartilhamento de senhas e de membros extras em alguns países – justificando que esse compartilhamento prejudicava a “capacidade de longo prazo de investir e melhorar o serviço”. (InfoMoney)
🎬 Cancelamentos e fusões
Outra estratégia é a fusão de streamings. No início de agosto, a Warner Bros. anunciou que a HBO Max e o Discovery+ seriam lançados como um único serviço a partir do verão norte-americano de 2023. (Variety*)
“No final das contas, juntar todo o conteúdo foi a única saída que encontramos para tornar esse negócio viável”, anunciou JB Perrette, CEO e presidente da Warner Bros. Discovery Global Streaming and Games.
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Vale lembrar que a Warner cancelou o lançamento de algumas produções nos últimos meses, entre elas ‘Batgirl’. O filme teve investimento de US$ 90 milhões e acabou sendo engavetado. (Curto News)