Na Marcha para Jesus, Bolsonaro tenta reter voto evangélico

O presidente Jair Bolsonaro participou mais uma vez do evento ‘Marcha para Jesus’, realizado em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, no último sábado (25). Bolsonaro chegou acompanhado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e do empresário Luciano Hang, dono da rede Havan, para o encontro com o pastor Silas Malafaia e o ex-deputado Magno Malta.

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Segundo a última pesquisa Datafolha, Bolsonaro tem 40% das intenções de votos entre os evangélicos, enquanto Lula tem 35%. Em maio, os percentuais eram 39% e 36%.

Temas como o apoio à família, a defesa das armas e as críticas ao aborto dominaram o discurso. “Nós sabemos o que está valendo. Um lado defende o aborto. O outro é contra. Um lado defende a família, o outro quer cada vez mais desgastar os seus valores”.

Bolsonaro que não aceitará resultado contrário à sua vitória, “se preciso for” – mantendo temores de riscos à democracia no Brasil. “Cada vez mais tenho um exército que se aproxima de 200 milhões de pessoas nos quatro cantos desses país”. O último Datafolha aponta possibilidade de eleição de Lula ainda no primeiro turno.

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Curto Curadoria

Antropólogo e atualmente colunista da Folha, Juliano Spyer é um pesquisador especializado no segmento evangélico. Semanalmente Spyer traz temas ligados a essa parcela da população

#PraCurtirELer: é de Juliano o livro ‘Povo de Deus – Quem são os evangélicos e por que eles importam‘, publicado em 2020, dois anos após a vitória de Bolsonaro. O prefácio é de Caetano Veloso.

#PraCurtirEOuvir: qual o peso do envolvimento de Milton Ribeiro, ex-ministro da Educação, na vantagem de Bolsonaro sobre Lula entre os evangélicos? Maria Cristina Fernandes analisa o cenário e possibilidades de mudança da base religiosa mais resistente.

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