Uma série de comandos enviados à Voyager 2, em 21 de julho, “inadvertidamente fizeram com que a antena apontasse a dois graus da Terra”, informou um laboratório da Nasa em recente atualização.
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Isso fez com que deixasse de receber ordens e transmitir dados ao controle da missão, uma situação sem perspectiva de resolução até 15 de outubro, data de uma manobra programada de reorientação automática.
A equipe fez, no entanto, um último esforço para restabelecer o contato o mais rápido possível com a ajuda da Deep Space Network – um conjunto internacional de antenas de rádio gigantes e de outras que orbitam a Terra -, informou nesta terça-feira à AFP Suzanne Dodd, diretora de projeto da Voyager.
E, para surpresa de todos, funcionou. A resposta é positiva “porque vemos o sinal de ‘batimento cardíaco’ da espaçonave” lançada para explorar exoplanetas e servir como um farol para a humanidade, declarou Dodd.
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“Então sabemos que a espaçonave está viva e funcionando”, garantiu. Ela acrescentou que deram novas instruções para que a antena da espaçonave aponte para a Terra, mas há uma “baixa probabilidade” de que funcione.
Como o dia 15 de outubro está longe, a Nasa continuará tentando transmitir ordens.
Em 2018, a Voyager 2 deixou a bolha protetora do Sol, chamada heliosfera, para entrar no espaço interestelar.
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Antes de deixar o sistema solar, foi a única sonda a passar por Urano e Netuno.
Sua nave irmã, Voyager 1, também lançada em 1977, tornou-se a primeira espaçonave a entrar no espaço interestelar em 2012. Atualmente, ela está a cerca de 24 bilhões de quilômetros da Terra.
As duas sondas carregam gravações de sons e imagens da Terra em placas de ouro e cobre.
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