“A Netflix tem o prazer de confirmar que investiremos US$ 2,5 bilhões na Coreia, incluindo a criação de séries, filmes e conteúdo não roteirizado coreano, nos próximos quatro anos“, disse Sarandos em comunicado obtido pela AFP nesta terça-feira (25).
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“Este plano de investimento é o dobro do montante total que a Netflix investiu no mercado coreano desde que iniciamos nosso serviço na Coreia, em 2016.”
A Coreia do Sul se tornou uma potência cultural global nos últimos anos, em parte graças ao sucesso do filme vencedor do Oscar “Parasita” e da série da Netflix “Round 6“.
Uma amostra desta popularidade é que cerca de 60% dos usuários da plataforma assistiram a pelo menos uma produção daquele país na plataforma em 2022, segundo dados da empresa. Sarandos ressaltou que a Netflix tem “grande confiança” em que a indústria criativa coreana continuará produzindo grandes histórias e citou como exemplos os sucessos recentes da série “A Lição” e o reality show “A Batalha dos 100”.
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“É incrível que o amor pelos programas coreanos tenha levado a um interesse geral pela Coreia graças às histórias cativantes dos criadores coreanos. Suas histórias estão agora no coração do espírito cultural mundial“, acrescentou.
A Netflix, que gastou mais de US$ 750 milhões (R$ 3,8 bilhões) no desenvolvimento de conteúdo sul-coreano entre 2015 e 2021, já havia antecipado que pretendia ampliar sua produção naquele país, sem dar detalhes sobre seu plano de investimento.
O presidente sul-coreano, que chegou a Washington nesta segunda-feira para uma visita oficial de seis dias, celebrou seu “encontro muito significativo” com Sarandos, segundo um comunicado enviado por seu gabinete à AFP.
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Ele afirmou que o investimento “será uma grande oportunidade para a indústria do conteúdo coreana, para os criadores e para a Netflix. Celebramos com sinceridade a decisão excepcional de investimento da Netflix.”
Yoon se reunirá na quarta-feira com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
Vários dos maiores sucessos globais da Netflix nos últimos anos foram produções sul-coreanas, então a empresa tomou uma “sábia decisão financeira”, declarou à AFP Regina Kim, especialista em conteúdo coreano.
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“A Netflix teve um um papel enorme na divulgação da cultura e do conteúdo coreano em todo o mundo”, acrescentou.
Mas o serviço de streaming é uma das empresas envolvidas em um debate sobre a “tarifa de uso” na Coreia do Sul.
As empresas de internet do país querem obrigar os grandes usuários de dados, como a Netflix, a pagar mais pela banda larga, algo que a gigante do entretenimento rejeita.
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(Com AFP)