Ales Bialiatski ficou preso de 2011 a 2014 e voltou à prisão depois de grandes manifestações contra o regime em 2020. Ele ainda está detido sem julgamento. “Apesar das enormes dificuldades pessoais, Bialiatski não cedeu um centímetro na sua luta pelos direitos humanos e pela democracia na Bielorrússia”, segundo nota de divulgação do prêmio. “O comitê do Prêmio Nobel quis honrar três campeões dos Direitos Humanos, da democracia e da coexistência pacífica nos países vizinhos Belarus, Rússia e Ucrânia.”
PUBLICIDADE
BREAKING NEWS:
— The Nobel Prize (@NobelPrize) October 7, 2022
The Norwegian Nobel Committee has decided to award the 2022 #NobelPeacePrize to human rights advocate Ales Bialiatski from Belarus, the Russian human rights organisation Memorial and the Ukrainian human rights organisation Center for Civil Liberties. #NobelPrize pic.twitter.com/9YBdkJpDLU
A organização de direitos humanos Memorial foi criada em 1987 por ativistas de direitos humanos na antiga União Soviética para garantir que as vítimas da opressão do regime comunista nunca fossem esquecidas. “Memorial baseia-se na noção de que enfrentar crimes passados é essencial para prevenir novos”, segundo a nota divulgada pelo comitê.
O Centro para as Liberdades Civis foi fundado em 2007 com o objetivo de promover os direitos humanos e a democracia na Ucrânia. Após a invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022, o Centro se empenhou em identificar e documentar crimes de guerra russos contra a população civil ucraniana.
Fonte: Nobel Prize
