O trio foi reconhecido pelo “desenvolvimento da química do clique e da química bioortogonal”, anunciou o júri. Sharpless, de 81 anos, venceu o Nobel de Química pela segunda vez. Apenas outras quatro pessoas receberam duas vezes o prêmio, incluindo a francesa de origem polonesa Marie Curie.
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Sharpless, que mora e trabalha na Califórnia, e Meldal, de 58 anos, da Universidade de Copenhague, foram reconhecidos por seus trabalhos pioneiros com a química do clique, uma nova forma de combinação de moléculas. “Entre muitos usos, é empregada no desenvolvimento de produtos farmacêuticos, mapeamento de DNA e a criação de novos materiais.”
A americana Bertozzi, de 55 anos, foi premiada pelo desenvolvimento da química bioortogonal, uma reação química que é descrita como capaz de iniciar-se em um organismo vivo, mas sem perturbar ou modificar sua natureza química.
O trio dividirá a quantia de 10 milhões de coroas suecas, cerca de US$ 900 mil dólares, e receberá o prêmio das mãos do rei Carl XVI Gustaf em uma cerimônia em Estocolmo em 10 de dezembro, aniversário da morte, em 1896, do cientista Alfred Nobel, que criou a premiação em seu testamento.
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A Academia Sueca concedeu o Nobel de Química no ano passado ao alemão Benjamin List e ao americano David MacMillan pelo desenvolvimento da “organocatálise assimétrica”, uma nova ferramenta de construção de moléculas que tornou a Química mais “verde” e melhorou a pesquisa farmacêutica.
(Com AFP)