“Em relação a Lula, nós observamos que durante a campanha ele enfatizou a preservação da floresta amazônica e a proteção dos povos indígenas da Amazônia”, disse Espen Barth Eide. “Por isso estamos ansiosos para entrar em contato com suas equipes, o mais rápido possível, para preparar a retomada da colaboração historicamente positiva entre Brasil e Noruega”, acrescentou.
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O país escandinavo, principal fornecedor de recursos para a proteção da floresta amazônica, suspendeu sua ajuda ao Brasil em 2019, ano em que Bolsonaro assumiu a Presidência.
Durante o governo atual, o desmatamento na Amazônia brasileira aumentou 70%, um índice “escandaloso” nas palavras de Barth Eide, razão pela qual seu país entrou em “confronto” com Jair Bolsonaro sobre a questão.
De acordo com o ministro, 5 bilhões de coroas norueguesas (482 milhões de dólares) aguardam para serem utilizados no fundo de preservação da floresta amazônica.
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Lula, presidente entre 2003 e 2011, afirmou no último domingo (30), após o anúncio de sua vitória no segundo turno da eleição presidencial, que o Brasil está disposto a ter um papel de vanguarda contra a mudança climática e destacou que o planeta precisa de uma “Amazônia viva”.
(Com AFP)