O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) pediu, nesta segunda-feira (15), para que “mulheres e meninas afegãs não sejam esquecidas”, apesar de outras crises importantes que afetam o mundo.
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O apelo foi feito um ano após os talibãs retornarem ao poder no Afeganistão.
Nos últimos doze meses, os islamistas radicais acabaram com quase todas as liberdades conquistadas pelas mulheres afegãs desde a última passagem do movimento pelo poder, há duas décadas.
“Um ano depois que os talibãs retomaram o poder, o país se encontra em uma profunda crise econômica e humanitária. O aumento vertiginoso dos preços dos alimentos e da energia, agravado pela seca e a guerra na Ucrânia, deixou cerca de 95% da população e quase todos os lares dirigidos por mulheres sem o suficiente para comer”, disse Natalia Kanem, diretora-executiva do UNFPA.
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Em outra declaração – divulgada neste fim de semana – a diretora da agência ONU Mulheres, Sima Bahous, denunciou a “construção meticulosa de políticas de desigualdade” por parte dos talibãs.
“Devemos continuar dando voz às mulheres e crianças afegãs que lutam todos os dias pelo direito a viver em liberdade e com igualdade”, acrescentou.
“Sua luta é nossa luta. O que acontece às mulheres e meninas afegãs é responsabilidade do mundo”, destacou.
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Curto curadoria:
- Como estão os direitos das mulheres no Afeganistão um ano após volta do Talibã (G1)
- As mulheres afegãs que ainda trabalham, apesar dos talibãs (Estado de Minas)
- Escute o episódio desta segunda-feira (15) do Café da Manhã, da Folha de S. Paulo.
(Com informações da AFP)
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