“Enquanto não apresentam mais explicações sobre o anúncio, suspendemos nossos programas e exigimos que homens e mulheres possam continuar, em igualdade de condições, com nossa ajuda para salvar vidas no Afeganistão”, declararam em comunicado as ONGs Save the Children, Conselho Norueguês para os Refugiados e CARE.
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Outra ONG, o Comitê Internacional de Resgate (IRC) anunciou pouco depois a suspensão de suas atividades no país: “Se não estivermos autorizados a empregar mulheres, não poderemos prestar serviços a quem precisa.”
Dezenas de representantes de ONGs e funcionários da ONU que atuam no Afeganistão se reuniram neste domingo (25) para discutir a situação.
“Se (as autoridades do Talibã) não estiverem em condições de revogar esta decisão e encontrar uma solução para este problema, será muito difícil continuar e fornecer ajuda humanitária de maneira independente e justa, porque a participação das mulheres é muito importante”, declarou à AFP o coordenador humanitário da ONU para o Afeganistão, Ramiz Alakbarov.
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