“Ao todo, 385 crianças deportadas já retornaram para a Ucrânia até o momento, 84 delas, por meio da Aldeias Infantis SOS e organizações parceiras”, disse a ONG em um comunicado divulgado na quinta-feira (11), que foi confirmado à AFP no dia seguinte.
PUBLICIDADE
Segundo Kiev, mais de 19 mil crianças ucranianas foram deportadas para a Rússia desde o início da invasão em fevereiro de 2022. Muitas delas terminaram em lares adotivos, acusações que são frequentemente negadas pela Rússia.
“Aldeias Infantis SOS dá apoio aos pais fornecendo recursos financeiros, ou ajudando-os a planejar a rota”, disse à AFP sua porta-voz Anna Radl.
Segundo ela, “muitas vezes são as próprias crianças que procuram ajuda, por exemplo através das redes sociais, em outros casos, suas famílias. Por vezes moradores dos territórios ocupados, dão informações”.
PUBLICIDADE
A ONG austríaca afirmou que é uma das três que trabalham para facilitar estas repatriações. As organizações também treinam assistentes sociais e psicólogos para auxiliar os menores e suas famílias.
Em março, o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu uma ordem de prisão contra o presidente russo, Vladimir Putin, pela deportação das crianças ucranianas, um ato considerado como crime de guerra.
Os fluxos financeiros para sua filial russa foram suspensos até novo aviso, após a imprensa alemã revelar que a Rússia supostamente acolheu crianças naturais da Ucrânia que teriam sido deportadas
PUBLICIDADE
Leia também: