A operação envolveu as polícias da Itália, Alemanha, França, Espanha, Portugal, Eslovênia, Romênia e Bélgica.
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Treze pessoas foram detidas na Bélgica, incluindo seis que tinham mandado de prisão da justiça italiana.
A “operação de grande envergadura” foi organizada no âmbito de um “processo aberto pela Procuradoria Federal belga”, em cooperação com a polícia judiciária belga e as agências europeias Europol e Eurojust.
Na Alemanha, centenas de policiais executaram buscas em cinco regiões do país, em particular no oeste e sul, de acordo com as autoridades locais.
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A investigação policial é baseada nos crimes de “tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, tráfico de armas, fraude e vários crimes fiscais em larga escala”, acrescentaram.
“Golpe contra a Ndrangetha”
O ministro do Interior da Baviera, Joachim Herrmann, chamou a operação de “golpe contra a ‘Ndrangetha”, uma organização criminosa estabelecida na região italiana da Calábria (sul) e considerada a máfia mais rica e poderosa da Itália, com um raio de ação que alcança mais de 40 países.
De acordo com o escritório da polícia judiciária na Baviera, as autoridades alemãs trabalharam como parte da “operação Eureka”, em coordenação com a Europol e a Eurojust.
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A operação, iniciada há mais de três anos, é “uma das mais importantes e significativas dos últimos anos no âmbito do crime organizado na Itália”, segundo a polícia bávara.