“Confirmamos que o valor analisado é igual à concentração calculada e que o valor analisado está abaixo 1.500 Bq/L” (bequerel por litro, uma medida de radioatividade), declarou o porta-voz da TEPCO, Keisuke Matsuo, um dia após o início da operação de despejo. A norma nacional de segurança é de 60.000 bq/l.
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Os resultados foram “similares à nossa simulação anterior e (permaneceram) suficientemente abaixo do limite de segurança”, acrescentou Matsuo.
“Vamos continuar com as análises todos os dias durante o próximo mês, e inclusive depois”, disse.
O ministério do Meio Ambiente do Japão informou que novas amostras foram obtidas nesta sexta-feira e que os resultados serão divulgados no domingo.
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O Japão iniciou na quinta-feira o despejo no mar de 1,34 milhão de tonelada de água residual (o equivalente a 540 piscinas olímpicas) da acidentada central de Fukushima.
A usina ainda é muito perigosa, 12 anos após um dos piores acidentes nucleares da história.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), da ONU, aprovou o plano e supervisiona o processo de despejo, que considera “adequado às normas internacionais de segurança”.
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Mas o projeto gerou uma onda de preocupação nos países vizinhos e na comunidade pesqueira local.
A China, por exemplo, decidiu suspender todas as importações de frutos do mar procedentes do Japão e classificou o plano de Tóquio de “extremamente egoísta e irresponsável”.
Na Coreia do Sul, o despejo provocou protestos entre a população, mas o governo apoiou o plano japonês.
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