Os 75 anos de Israel em 10 datas cruciais

Dez datas importantes na história do Estado de Israel, por ocasião do 75º aniversário da proclamação de sua independência em 1948.

Publicado por
Agence France-Presse

1948: Independência

A ONU vota em 29 de novembro de 1947 a divisão da Palestina em dois Estados, um judeu e outro árabe.

O plano, rejeitado pelos países árabes, provoca uma explosão de violência entre árabes e judeus.

Em 14 de maio de 1948, David Ben Gurion proclama a independência do Estado de Israel, depois de 28 anos de mandato britânico.

Um dia depois, cinco países árabes entram em guerra contra o novo Estado. Esta primeira guerra árabe-israelense terminou em 1949 e permitiu a Israel expandir o território designado pela ONU.

Mais de 760.000 palestinos são forçados a fugir, mas quase 160.000 permanecem no novo Estado.

A Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, passa a fazer parte da Jordânia e a Faixa de Gaza do Egito.

Os sobreviventes do Holocausto migram em massa para Israel.

1967: Guerra dos Seis Dias

Em 1967, Israel trava a terceira guerra árabe-israelense contra Egito, Síria e Jordânia. Em seis dias o país conquista Jerusalém Oriental, Cisjordânia, Gaza, parte das Colinas de Golã sírias e da península egípcia do Sinai.

A colonização começa nestes territórios.

1973: Guerra do Yom Kipur

Seis anos depois, durante a festa judaica do Yom Kipur, os Estados árabes atacam Israel, que repele o ataque, mas sofre perdas significativas.

1978: Paz com o Egito

Em 17 de setembro de 1978, o primeiro-ministro israelense Menahem Begin e o presidente egípcio Anuar el Sadat assinam em Washington os acordos de Camp David, que precedem a assinatura, em 26 de março de 1979, do primeiro tratado de paz entre um país árabe e Israel.

O Egito recupera o Sinai, devolução que se torna efetiva em 1982.

O tratado é denunciado pelos países árabes e Sadat, muito criticado, é assassinado em 1981 por islamistas.

1982: Invasão do Líbano

Os israelenses invadem o Líbano e cercam Beirute em junho de 1982. A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) de Yasser Arafat deve deixar o país.

As tropas israelenses ocuparam o sul do Líbano até o ano 2000.

Após o sequestro de soldados israelenses pelo movimento Hezbollah em 2006, Israel inicia outra ofensiva devastadora no Líbano.

1993: Acordos de Oslo

Em dezembro de 1987, os palestinos iniciam o primeiro levante contra a ocupação israelense, a Intifada.

Em 1993, Israel e OLP assinam em Washington os Acordos de Oslo sobre a autonomia palestina, encontro marcado pelo aperto de mãos entre Arafat e o primeiro-ministro israelense, Yitzhak Rabin.

Arafat retorna triunfalmente em 1994 aos Territórios Palestinos ocupados, após 27 anos no exílio, e estabelece a Autoridade Palestina.

1995: Assassinato de Rabin

Yitzhak Rabin é assassinado em Tel Aviv por um extremista judeu contrário ao processo de paz.

2000: Segunda Intifada

A visita do então líder da oposição de direita israelense, Ariel Sharon, à Esplanada das Mesquitas de Jerusalém em setembro de 2000 provoca a segunda Intifada, que prossegue até 2005.

2005: Retirada da Faixa de Gaza

Israel se retira em 2005 da Faixa de Gaza, contra a qual impões um bloqueio em 2007, quando o movimento islamita Hamas toma o controle do território.

Israel e Hamas travaram desde então quatro guerras em Gaza: em 2008, 2012, 2014 e 2021.

2009: Retorno de Netanyahu

No fim de março de 2009, o líder do Likud (direita), Benjamin Netanyahu, retorna ao o posto de primeiro-ministro, depois de ter ocupado o cargo entre 1996 e 1999.

Em 2019 ele é indiciado por vários casos por suposta corrupção.

Depois de ser derrotado em eleições em 2021, ele consegue retornar ao poder no fim de 2022, à frente de um dos governos mais à direita da história de Israel.

Seu projeto de reforma do Judiciário provoca, a partir de janeiro de 2023, uma mobilização popular sem precedentes contra o texto que, segundo os críticos, ameaça a democracia israelense.

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Este post foi modificado pela última vez em 3 de maio de 2023 08:09

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