Os corgis - pequenos cães cor de areia com orelhas pontudas - foram os servos mais leais da rainha Elizabeth II. Estiveram ao seu lado por quase um século e se tornaram um símbolo da monarquia britânica.
A rainha e seus corgis são tão parte da memória britânica quanto chá e bolo.
A família real tornou popular a pequena raça de pernas curtas originária do País de Gales, que passou um tempo ameaçada.
Os pequenos cães cor de areia com orelhas pontudas eram uma presença permanente na corte de Elizabeth II, seguindo-a por todos os cômodos do Palácio de Buckingham, além de aparecer em fotos e retratos oficiais.
Eles ainda ganharam um papel no vídeo que a rainha estrelou ao lado do ator Daniel Craig, interpretando James Bond, para a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres 2012.
A rainha Elizabeth II parou de criar corgis quando completou 90 anos, para não deixá-los órfãos após sua morte.
Em 2018, a morte de Willow – o último de seus corgis – encerrou a dinastia.
Ameaçada de extinção em 2014 – quando apenas 274 exemplares foram registrados – a raça vivenciou um renascimento quando anos depois a produtora de televisão Netflix os retratou ao lado de Elizabeth II na série de sucesso “The Crown”, que narra seu reinado.
(com AFP)
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