A intervenção cirúrgica é “necessária” devido ao agravamento dos sintomas apresentados pelo sumo pontífice, informou sua equipe médica, e exigirá “vários dias” de hospitalização, informa um comunicado divulgado pelo diretor do serviço de imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni.
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O papa argentino presidiu na manhã desta quarta-feira a audiência geral na Praça de São Pedro, diante de milhares de fiéis.
“Após a audiência geral, o Santo Padre seguiu para o hospital universitário A. Gemelli, onde, no começo da tarde, será submetido a uma operação de laparotomia e a uma cirurgia plástica da parede abdominal com prótese, sob anestesia geral”, explicou Bruni.
A laparotomia é um procedimento cirúrgico que consiste na abertura da cavidade abdominal.
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“A operação, preparada nos últimos dias pela equipe médica que atende o Santo Padre, tornou-se necessária por causa de uma hérnia incisional que provoca síndromes de obustrução recorrentes, dolorosas e em vias de agravamento”, acrescentou Bruni.
Na manhã de terça-feira, o papa compareceu ao hospital Gemelli e foi submetido a “exames”, mas o Vaticano não revelou os procedimentos.
Em julho de 2021, Francisco permaneceu quase 10 dias internado no mesmo hospital para uma cirurgia no cólon. Ele afirmou que sofreu “sequelas” da anestesia.
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No fim de março, o argentino, eleito papa em 2013, foi novamente internado no hospital Gemmeli para tratar uma infecção respiratória.