Ao responder perguntas dos jornalistas sobre mal estar entre Lula e Ciro Gomes, Lupi foi enfático em dizer que Ciro apoia integralmente a decisão do partido e vai apoiar Lula no segundo turno das eleições contra Jair Bolsonaro (PL).
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“Bolsonaro representa o atraso, um aspirante a ditador, um homem da falsa fé cristã. Não admitimos nenhum pedetista em apoio a Bolsonaro”, enfatizou o presidente do PDT, Carlos Lupi.
“Ciro não viajará, ficará no Brasil e apoiará o Lula”, informou. “O que está em vista são dois projetos diferentes: de um lado um democrata, do outro um aspirador a ditador”.
Sobre as mágoas de Ciro Gomes contra a onda pelo voto útil, propagada pelo PT antes do primeiro turno em 2 de outubro, Lupi disse que “mágoa só tem quem não tem capacidade de amar”.
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“Nós já tivemos padre de festa junina nessa eleição. O processo político, no calor da emoção, pode descambar. Eu vivi isso com Brizola e Lula em 1989. Quando o partido decide, todos tem que acatar. Ciro Gomes participou da reunião da Executiva do PDT virtualmente e e endossa integralmente a decisão”, reforçou Lupi.
“Eu falei com a presidente do PT, Gleisi Hoffman, para incluir três pontos importantes da nossa pauta nesse segundo turno: a questão do renda mínima, a renegociação da dívida do país e a escola de período integral.
O assunto já engaja eleitores de Ciro nas redes:
Mortes pela covid-19 serão lembradas
O presidente do PDT enfatizou que o partido, junto com o PT de Lula, vai lembrar as mortes de centenas de brasileiros durante a pandemia pela ausência do Estado e falta de ação do governo de Jair Bolsonaro (PL).
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“Eu perdi amigos com a covid-19. Temos que lembrar disso todo dia, porque esse sofrimento não pode ficar impune”, disse Lupi.
“Hoje o adversário é conhecidamente antidemocrático”, reforçou, ao responder como o partido se posicionará diante de Jair Bolsonaro.