Assuntos sensíveis como a saúde pedem sempre mais de atenção. E, para algumas pessoas, fatores como medicamentos, cuidados, sintomas e já fazem parte do dia a dia. Porém, nem sempre se pode contar com o acesso e a comunicação adequada desse tipo de informação. Para driblar esse tipo de problema, alguns divulgadores científicos e especialistas da área da Saúde têm dividido seus saberes por meio das redes sociais com propostas didáticas.
PUBLICIDADE
Mas, o que é um divulgador científico?
Apesar de ter ganho amplitude com os meios digitais de comunicação de massa, a divulgação científica é uma atividade secular. E, talvez, seja importante entender o que não é a divulgação científica. Embora tenha semelhanças com o jornalismo científico, as duas coisas “cumprem funções diferentes no ecossistema de comunicação da ciência com a sociedade“, explica o jornalista Reinaldo José Lopes. O divulgador científico não é a fonte primária das informações, mas tem a “qualificação necessária para interpretar trabalhos científicos por conta própria”, completa. Os divulgadores buscam, a partir disso, tornar públicos os conhecimentos científicos de forma crítica, independente e com o objetivo de promover o debate público.
Digitalização na pandemia
No Brasil, a cientista Natalia Pasternak, o médico Dráuzio Varella e o biólogo e youtuber Atila Iamarino são alguns dos expoentes da transmissão de conhecimentos nas novas mídias. Em 2020, Atila foi a voz que antecipou aos brasileiros que a COVID-19 poderia matar mais de 500 mil pessoas. Ele estava divulgando um dado científico em uma de suas lives no Youtube. Pouco tempo depois, o “explicador do mundo por opção”, como se define, foi aos assuntos mais comentados do Twitter e bateu recorde de audiência ao ser entrevistado pelo programa Roda Vida. (Veja)
Estes profissionais se tornaram muito ativos na produção de conteúdos para a internet “com base na ciência e no jornalismo profissional”, conforme explicou Iamarino em 2020. Mas, antes da COVID-19 e da varíola dos macacos, outras questões de saúde (públicas ou não) já eram motivo de dúvidas para muitos internautas. Para isso, vale ouvir opiniões profissionais. Veja o que alguns cientistas e especialistas de saúde estão compartilhando em seus perfis e canais nas redes:
PUBLICIDADE
@ninadhora
A Nina é uma mulher negra e professora que ganhou milhares de seguidores ensinando Computação e Ciência de Dados no Youtube, dando palestras sobre Inteligência Artificial, Racismo Algorítmico e Privacidade digital. Conheça o trabalho dessa Cientista da Computação, Pesquisadora, e HackerAntirracista.
@milalaranjeira e @avivimota, do @canalpeixebabel
Mila Laranjeira e Vivi Mota são especialistas em Ciência da Computação e, no Youtube, conduzem o Canal Peixe Babel, que debate tecnologia e cultura nerd. O canal tem o selo Science Vlogs Brasil ou SVBR.
@mellziland
A Mellanie Fontes-Dutra ou apenas “Mell” é biomédica, mestra e doutora em Neurociência e professora universitária no Rio Grande do Sul.
PUBLICIDADE
@luizbento, do @meandrospodcast
Luiz é biólogo, pesquisador, doutor em Ecologia e divulga o que já foi descoberto no mundo no Meandros Podcast, “onde a ciência flui para o debate público”.
@vitormori, do @obscovid19br
Vitor foi um dos divulgadores científicos bastante ativos no Twitter durante o início da pandemia. Ele resumiu pontos chave sobre a transmissão da COVID-19 em um post que teve mais de 10 mil curtidas. Ele é médico e membro do Observatório COVID 19 BR.
@nuncavi1cientista
Com uma pegada bem humorada, as cientistas Laura Marise e Ana Bonassa façam sobre assuntos diversos. No Yotube, Instagram e Twitter, os assuntos vão do molho pesto à vacinação.
PUBLICIDADE
@microdiaria
“O que os olhos não veem, a microbiologia explica”. Ficou curioso? Essa página no Instagram é feita sob orientação da infectologista, professora e pesquisadora Nilse Querino.
@astrotubers
O astrofísico Marcelo Rubinho divulga ciência focada na astronomia e física junto com um grupo de estudantes destas áreas. O canal tem o selo Science Vlogs Brasil ou SVBR.