Pesquisadores do Datafolha são hostilizados durante levantamento

O instituto Datafolha registrou, só na última terça-feira, dez casos de hostilidade e até agressão contra pesquisadores em diferentes regiões do Brasil. Em agosto, na capital mineira, quatro homens perseguiram uma entrevistadora que teve de correr, caiu e se machucou. Jornalistas também têm sido alvos de ataques verbais e ameaças de políticos e apoiadores que se identificam como bolsonaristas.

Os ataques há pesquisadores do Datafolha já aconteceram em São Paulo, Minas Gerais, Alagoas, Maranhão, Goiás, Pará, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. 

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Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo,  um entrevistador foi  empurrado por um homem que se identificou como bolsonarista, em Goiânia, expulsando o profissional do Datafolha das redondezas.

Em outro episódio, no Rio Grande do Sul, um policial levou um pesquisador para “averiguação” dizendo ser eleitor de Jair Bolsonaro (PL). Porém, antes de chegar na delegacia, o policial parou o carro, fez perguntas ao pesquisador e o liberou para fazer o trabalho em outro local.

Em Belo Horizonte, quatro homens perseguiram uma entrevistadora, do Datafolha, chamando-a de comunista e esquerdista. Ela corre, caiu e  machucou o joelho.

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Violência política

No rastro da violência política, partidos adversários da chapa de Bolsonaro têm denunciado nas redes sociais casos de tentativa de intimidação por parte de apoiadores do presidente. Em alguns episódios, homens que se diziam armados tentaram acuar candidatos e/ou apoiadores.

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