O preço do produto ficará R$ 0,15 mais barato na refinaria. Essa é segunda queda no valor da gasolina anunciada em menos de dez dias pela petroleira, que nesta quarta-feira (27) divulgou uma nova diretriz para a política de formação de preços dos combustíveis (G1).
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Na medida, a estatal afirmou que o Conselho de Administração vai supervisionar as decisões sobre reajustes. O que, na prática, já é feito.
A queda no preço da gasolina acompanha a cotação do barril de petróleo no mercado internacional, já que a Petrobras adota a política de Paridade de Preço de Importação (PPI).
Para se ter uma ideia, o barril do petróleo hoje é negociado na casa do US$ 106. Em março, quando a guerra entre Rússia e Ucrânia ainda não havia completado um mês, a cotação arranhou os US$ 140. Isso só havia acontecido antes na depressão mundial de 2008, provocada pela bolha imobiliária nos EUA.
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Além disso, o valor do barril também é afetado pela cotação do dólar. “Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para a gasolina, e é coerente com a prática de preços da Petrobras”, disse a empresa, em nota.
A redução não afeta o valor de venda de outros combustíveis e vale para a retirada da gasolina nas refinarias pelas distribuidoras. O repasse para o consumidor final, nos postos, dependerá do acompanhamento da queda de preços pelas distribuidoras e pelos revendedores.
Curto curadoria
(Foto de topo: Flickr/Reprodução)