Os sinos tocaram, e os nomes das 2.977 vítimas foram relembrados, nesta segunda-feira (11), nas cerimônias comemorativas do 22º aniversário dos atentados cometidos pela rede terrorista Al-Qaeda em Nova York, Washington e Pensilvânia, os piores dos Estados Unidos.
A vice-presidente Kamala Harris, o atual prefeito da cidade, Eric Adams, e antecessores se juntaram às famílias das vítimas no Memorial do 11 de Setembro, erguido onde antes ficavam as Torres Gêmeas do World Trade Center. Ambas foram derrubadas por dois aviões comerciais, lançados como projéteis por um grupo de terroristas.
Os nomes de cada uma das 2.753 pessoas que morreram em Nova York foram lembrados pelos familiares, que, em muitos casos, não eram nascidos na época dos atentados.
“Eu gostaria de ter conhecido você. Todos na família sentem sua falta. Nunca esqueceremos você”, disse o neto do bombeiro Allan Tarasiewicz, que perdeu a vida aos 45 anos, enquanto participava das operações de resgate no World Trade Center (WTC).
Vinte e dois anos depois, ainda há 1.104 vítimas cujos restos mortais não puderam ser identificados. Na semana passada, as autoridades de Nova York anunciaram a identidade de duas novas vítimas graças a estudos com novas tecnologias de sequenciamento de DNA.
No Pentágono, em Washington, onde os sequestradores lançaram um terceiro avião contra o quartel-general militar americano, um marinheiro tocou um sino para cada um dos 184 mortos do local.
No oeste da Pensilvânia, onde caiu um quarto avião sequestrado que supostamente se dirigia à Casa Branca, os sinos tocaram pela morte de cada um dos 40 passageiros e tripulantes a bordo do avião.
“O 11 de setembro transformou a América em uma nação em guerra, e centenas de milhares de pessoas deram um passo à frente para servir de uniforme ao nosso país”, disse o secretário da Defesa, Lloyd Austin, na cerimônia no Pentágono.
“Eu sei que dói lembrar esse marco ano após ano (…) Os homens e mulheres do Departamento de Defesa sempre se lembrarão disso”, completou.
Em Nova York, no Congresso e em outros lugares, fez-se um minuto de silêncio para recordar o atentado, planejado pelo chefe da Al-Qaeda, Osama bin Laden. Ele foi encontrado e abatido quase uma década mais tarde por Navy Seals americanos em um ataque ao seu esconderijo no Paquistão.
O presidente Joe Biden, que voltava de uma visita ao Vietnã, iria relembrar o aniversário na tarde desta segunda-feira, de uma base militar americana em Anchorage, no Alasca.
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